Fiz um book sensual, e agora?




A crise dos 30 deve estar chegando mesmo. Até pelada na frente das câmeras estou ficando!

Pelada, pelada não. Mas, quase!
O nome desse tipo de ensaio se chama Boudoir, uma palavra francesa que nomeava quartos de se vestir após o banho. Esses ambientes eram montados com muita feminilidade, desde a decoração até as frequentadoras. Era um ambiente com um toque de sensualidade e, por que não, erotismo.

Hoje, a fotografia Boudoir tem ficado famosa e trabalha sensualidade de forma delicada, trazendo uma nudez sugestiva e muiiito amor próprio.



Fiz esse trabalho com um fotógrafo aqui de Curitiba, o Alex. E foi, na medida do possível, tranquilo!
Eu demorei muito tempo para me soltar e para entender o que eu tinha que fazer! Tenho certeza que as próximas serão melhores. 

Você já sabe que o amor próprio é algo que eu defendo! Mas, não é tão simples assim.
Autoestima é uma sementinha que a gente rega todo dia e só ele (o fotográfo) sabe o quanto eu estava insegura e o quanto eu reclamei quando via as fotos.
Mesmo assim, eu não concordo com alterar a imagem, diminuindo as curvas ou retirando as celulites (claro que tem edição ai! Mas, um toque sutil e menos capa de revista).

Fazer um ensaio como esse era algo que eu sempre tive vontade! Acho que é uma forma de você gritar para o mundo e, especialmente pra você, essa sou eu!
Eu sempre tive amarras por causa da minha carreira profissional. O blog surgiu justamente para eu quebrar isso e mostrar pra mim mesma que eu posso falar de batom e ainda assim ter um bom currículo. Que eu posso me dedicar a minha tese e ainda assim defender empoderamento e mostrar o bumbum por ai!





Confere algumas das fotos e segue o Alex no instagram.

Vou deixar também um trecho do livro Mulheres que correm com os Lobos que define exatamente o que esse ensaio significou para mim.

"O paradoxo da natureza gêmea das mulheres reside no fato de que, quando um lado está mais frio sentimentalmente, o outro lado está mais quente.
Quando um lado é menos apressado e mais rico em termos relacionais, o outro pode ser até certo ponto gélido. Muitas vezes um lado é mais feliz e maleável,
enquanto o outro sente um anseio por “não sei bem o quê”. Um lado pode ser cheio de alegria, enquanto o outro é lamentoso e melancólico.
Essas “duas-mulheres-que são-uma” são elementos separados porém associados, que se combinam em milhares de formas."



E ai? Já pensou em fazer algo assim pra você?

Gostaram das fotos?

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