Em mais uma conversa sobre frustrações e medos paralisantes,
verbalizei algo que eu já sabia: eu não estou alinhada com a minha missão de
vida.
Não que eu saiba exatamente qual seja, mas sei que o que
tenho que fazer nesse momento não é o que faz meu coração saltar.
Desde o inicio da pandemia, a forma de ensinar vem mudando.
Mas, não acho que tenha sido pra melhor. E nesse tempo me afastei mais do “estar
com meus alunos” e me aproximei de tarefas e afazeres que só me frustram e me
afastam ainda mais da minha ideia de como a educação deve ser construída. E
isso me destruiu (e me destrói cada dia mais).
Me vejo afogada em inúmeras situações que me barram de fazer
aquilo que eu realmente acho importante.
E, além da sala de aula, outros aspectos da minha vida
sofrem com o impacto dessa fase.
Ai eu grito para o mundo: “estou frustrada! Estou cansada e
não é nisso que eu acredito.” Eu quero mais e quero fazer mais, mas me vejo
empacada na mesma situação e sem saber como quebrar esse ciclo.
Foi então que o Fer me disse: “Nos seus objetivos você é insubstituível.
A imagem que você tem e o que você construiu são insubstituíveis!”.
E isso me fez recuar. Respirar. Olhar um novo ângulo. As
aulas podem mudar, eu posso ser substituída... Retira uma disciplina
dali...junta uma turma lá...Ou até mesmo se instaure um modelo do qual eu não
queira fazer parte.
Mas, quem eu sou e o que faço para trazer algo de bom na
vida dos que estão ao meu redor (e mesmo na minha) me faz insubstituível.
Esse texto, independe de quem vai ler ou de quantos likes vai
ter, só está aqui porque eu fui essencial. Ao abrir meu coração e compartilhar
contigo a minha jornada de autoconhecimento, eu não posso ser substituída.
Ao dar um passo pra trás e retomar o controle do que eu
quero pra mim, eu dou minha cara à mostra e me faço insubstituível!
Perceber a essencialidade do meu ser para me aproximar dos
meus objetivos e da minha real missão nesse mundo me faz perdoar os erros que
cometo ao tentar equilibrar todos os pratos daquilo que precisa ser feito e
daquilo que eu realmente gostaria de estar fazendo!
E você? Já percebeu o quanto é insubstituível na sua vida?
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