De uma forma bem resumida,
Matrix é um filme que descreve um futuro distópico, no qual a realidade é simulada
por máquinas.
Uma das cenas que me causou revolta ao assistir a trilogia Matrix foi quando as máquinas contam para o Neo, personagem principal, que antes daquela realidade em que eles estavam havia sido criada uma realidade perfeita. Sem tristeza, sem sofrimento... Mas, aquela realidade perfeita não foi boa para os humanos!
Eles não gostaram e até começaram a desconfiar que havia algo errado.
Uma das cenas que me causou revolta ao assistir a trilogia Matrix foi quando as máquinas contam para o Neo, personagem principal, que antes daquela realidade em que eles estavam havia sido criada uma realidade perfeita. Sem tristeza, sem sofrimento... Mas, aquela realidade perfeita não foi boa para os humanos!
Eles não gostaram e até começaram a desconfiar que havia algo errado.
Não há luz sem sombra...
Isso nunca fez tanto sentido quanto nessa quarentena.
Um oásis para o meus dias
mais agitados é chegar em casa, tomar uma banho quente, preparar um chá e
assistir A Grande Família (passa as 22h no Viva). Ontem, após 23 dias de
isolamento social, eu desliguei a TV antes mesmo do episódio acabar.
Deitei na cama e rolei por
horas até pegar no sono. Mente cansada, corpo agitado.
E foi então que eu percebi: o valor das coisas está na somatória de tudo o que você faz durante o seu dia.
E foi então que eu percebi: o valor das coisas está na somatória de tudo o que você faz durante o seu dia.
Encontrar aquele oásis, repetidas vezes, sem ter perambulado no
deserto, o torna desinteressante.
É o caminhar até o trabalho...
o espiar pela janela do ônibus...o bom dia pro porteiro... a adrenalina de estar
atrasado... a passadinha na padaria no final do dia. É experimentar o armário
inteiro até achar uma roupa... É o pegar carona com uma amiga, visitar alguém
que você gosta, tomar um café no intervalo do trabalho... Tudo o que a
quarentena nos tirou... Tudo o que ela veio mostrar que realmente importa.
No fim, não é quanto você
gasta com roupas ou ter aquele ultimo acessório. Não é ter um carro do ano, TV
a cabo e muito tempo para fazer o que bem entender... E sim, a soma de pequenas
coisas que fazem com que você seja você! Que fazem com que você lute, cresça,
interaja, aprenda e ame!
Quando tudo isso passar eu
não quero que a gente volte para o mesmo mundo! Mas, eu quero que a gente volte
mais! Mais detalhista, mais acolhedor, mais consciente, mais solidário, mais o
conjunto de tudo aquilo que nos faz únicos.
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